Artigos Citologia
Exame citológico do fígado: quando e porquê?
O exame citológico do sistema hepatobiliar é frequentemente utilizado como um apoio de outros exames complementares (i.e., exames clínico e bioquímico, ecografia abdominal, etc.). Nalguns casos, pode fornecer um diagnóstico definitivo ou estruturar uma lista de diagnósticos diferenciais e orientar o Médico Veterinário para a realização de análises adicionais. Trata-se de um exame pouco invasivo, económico e poderá não requerer anestesia.
Otite externa: uma colheita adequada é fundamental para o diagnóstico.
A otite externa é uma das queixas mais comuns nas consultas de cães e gatos. Há numerosos agentes envolvidos tais como fungos (Malassezia pachydermatis), ácaros (Octodectes cynotis) e bactérias (Staphylococcus spp., Proteus spp. Pseudomonas spp., Escherichia coli).1 No caso dos ácaros estes podem atuar com agentes primários na otite externa enquanto os fungos e bactérias são geralmente considerados oportunistas e fatores perpetuadores na patogénese da otite.1 Nas causas primárias, para além dos ácaros, incluem-se por exemplo processos alérgicos e endocrinopatias que ao originarem reações inflamatórias levam à proliferação da microflora local.1
Amostra para estudo de líquido cefalorraquidiano.
Para estudo de líquido cefalorraquidiano (LCR) é necessário: LCR em tubo EDTA para contagem celular e citologia, LCR em tubo seco para medição das proteínas totais, outros parâmetros bioquímicos e serologias, LCR num 3º tubo seco, em caso de se pretender uma cultura microbiana. Deve ser ainda enviado um tubo seco com sangue para obtenção de soro, necessário na preparação da citologia.